sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Esportes de luta atraem público, mas não as seguradoras no Brasil

Mercado de apólices para atletas ainda é tímido, o que força esportistas a buscarem alternativas de proteção no exterior.

Os esportes de luta atraem cada vez mais público, basta analisar os dados do UFC (Ultimate Fighting Championship), evento com números que são de derrubar qualquer concorrente. O valor de mercado da marca que está nas mãos dos irmãos Frank e Lorenzo Fertitta é estimado em US$ 1 bilhão, segundo a Forbes e a programação do UFC é transmitida em mais de 132 países, alcançando 597 milhões de lares que falam 21 línguas diferentes. Amanhã, no dia 14 de janeiro, será realizada a segunda versão brasileira do evento e a expectativa é de que ele reúna 15 mil pessoas.

Anderson Silva, campeão da categoria até 84 quilos do UFC, por exemplo, tem um seguro além daquele oferecido pelo próprio evento aos atletas. No entanto, a apólice foi fechada no exterior.

No ano passado foi anunciado cerca de 350 atletas com contrato independente passaram a possuir um seguro de acidentes personalizado. A apólice foi um complemento à cobertura de eventos que os lutadores já possuíam e inclui proteção para os danos acidentais sofridos durante o treinamento, bem como incidentes fora do octógono, como acidentes de automóveis, por exemplo.

No Brasil, os seguros para atletas ainda se concentram nos praticantes de esportes com bolas, entre eles os jogadores de futebol. 

De acordo com ele, a tendência no Brasil é que seguros para atletas cresçam, ainda mais com a visibilidade do país com eventos como a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada, em 2016. 

No Brasil, quem recorre mais à modalidade são os clubes de futebol e fundos de participação em jogadores, que têm de prestar contas ao investidor e, por isso, buscam formas de pulverizar o risco. No caso dos lutadores, ele diz que a contratação de seguros adicionais se dá pelo fato de eles não acharem suficientes as coberturas oferecidas pelos detentores das marcas para as quais trabalham.  

SOBRE O UFC 
O último evento no Brasil, em agosto, girou R$ 66,8 milhões.
Leia mais: Blog Seguro-se
Fonte: Brasil Econômico

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário