quinta-feira, 5 de maio de 2011

Discutindo a verticalização do setor de Saúde no Rio de Janeiro

Promovido pelo Clube de Corretores e Consultores de Benefícios do Rio de Janeiro – CCCB no dia 28 de abril, o evento “Vantagens e Desvantagens da Verticalização do Setor de Saúde no Rio de Janeiro” contou com a presença do diretor executivo da CASE e integrante da diretoria da AMCHAM, Rafael Motta, do diretor técnico da Amil, Dr. Antonio Jorge Kropf, e do diretor executivo da Tempo Saúde, Marcelo Avena. O diretor técnico do CCCB, Paulo Machado, mediou o debate. Pedro Monteiro, presidente do CCCB, e Cassio Zandona, superintendente da Amil, também estiveram presentes.

Verticalização é a estratégia que prevê que uma empresa produzirá internamente todos os serviços ligados ao seu negócio. No caso em questão, as operadoras de saúde teriam sua rede própria de clínicas, hospitais e laboratórios, oferecendo a seus clientes um leque cada vez maior de possibilidades e facilidades.

No evento, Motta destacou as margens reduzidas com que as operadoras estão trabalhando, o que torna a verticalização favorável; mas ressaltou que o foco no consumidor, visando qualidade de atendimento e preservação da ética médica, deve ser prioritário nesse processo.

Segundo Kropf, a verticalização é um instrumento, mas o modelo é o fator principal. Administrar o nível da verticalização também se faz fundamental, uma vez que seu excesso pode acarretar no fim de diversas empresas de saúde no Brasil.

Avena ressaltou que, para administrar uma empresa verticalizada, é necessário gestão de informação e formação de parcerias comerciais. Segundo ele, diante do impedimento legal de verticalização para as seguradoras de saúde, é importante que as operadoras verticalizadas disponibilizem sua rede para todo o mercado, em benefício do consumidor.

Motta completou frisando a necessidade de maior comunicação entre as operadoras e seguradoras de saúde, visando um posicionamento mais homogêneo e saudável para o setor.

Ao fim do evento, os palestrantes concluíram que, para o sucesso da verticalização, é necessário que haja o equilíbrio de três variáveis: inovação, informação e qualificação profissional.