A vacina antidengue

A temperatura sobe, as chuvas começam a cair no final das tardes e, aí, soa o alarme: cuidado, lá vem a dengue. A história se repete a cada fim e início de ano e, a despeito das medidas sanitárias tomadas pelos governos e pela população, o mosquito Aedis aegypti consegue se reproduzir e ganhar os ares propagando o vírus entre milhares de brasileiros por meio das suas picadas.

As campanhas de conscientização e combate a dengue se refletem em uma queda no número de vítimas, mas sozinhas, elas não são capazes de purgar a doença. Atualmente, o jogador de futebol Ronaldo “fenômeno” esteve com dengue e chegou a ficar internado, mas teve alta na terça-feira, 3.1.12. 

Se não dá para exterminar o inseto, por que não ensinar o sistema imune humano a se defender do vírus? Esse é o objetivo da vacina contra os quatro tipos do microorganismo, que já está na etapa final de testes. O produto, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, é o candidato mais avançado entre os imunizantes do gênero e passa por estudos de eficácia, cujos primeiros resultados sairão no próximo ano.

Os testes também já começaram no Brasil e abrangem 4 mil voluntários. Dois trabalhos seguem em curso para analisar a segurança e a eficiência da fórmula francesa. A nova leva de investigações, conduzidas em 15 países, incluindo o nosso quer saber agora até que ponto o imunizante protege.

O mapa-múndi da epidemia

A dengue afeta 220 milhões de pessoas no globo anualmente. Ao lado, em azul, as regiões mais críticas do problema:

Por dentro da nova vacina 

A vacina é aplicada em três doses com intervalo de seis meses entre cada uma. Ela instiga o sistema imune a desenvolver anticorpos para todos os tipos da dengue. Isso impede que os vírus de verdade, ao penetrar no organismo, se apoderem das células e detonem complicações.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0345/medicina/vacina-antidengue-655389.shtml
Fonte da imagem: http://www.portalpower.com.br/tudo-sobre-a-dengueprevencao-contagio-sintomas-e-controle/